segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Camp Perrin

Camp Perrin é uma cidade bem pequena, com coisas bem curiosas. Aqui, quase 2/3 da população vivem no campo e daí tentam tirar seu sustento plantando café, cana, milho. Mas são poucas as pessoas que fazem isso. A maioria vende carvão, ainda que não exista mais nenhum tipo de embargo econômico. A história do carvão é a seguinte: (segundo a Wikipédia e um haitiano que trabalha na obra que se chama Francis, mas adotou o nome de Franco e fala português muito bem, tão bem que até fala umas gírias com sotaque carioca)



Quando o Haiti sofria embargo econômico de todos – TODOS – os países do mundo, não existia combustível de nenhuma espécie no país, além do carvão conseguido pelo desmatamento. Era uma moeda de troca, como se fosse dinheiro, já que não havia outra forma de cozinhar, seja lá o que se tinha pra cozinhar. Hoje, mesmo depois de alguns poucos anos sem restrições econômicas, a maioria da população ainda tem somente o carvão como fonte de renda.



Camp Perrin é assim, como eu posso dizer, muito bonita se você olhar a natureza. Por que a cidade mesmo é umas ruas e só. Nada de muito espetacular, mas ainda é melhor que muita cidade do interior do Brasil que eu já estive, como as do Piauí, por exemplo.
É de tirar o fôlego a cor das árvores, e o tamanho delas, umas cachoeiras que têm aqui perto e a praia, que fica na cidade de Les Cayes. Aliás, as praias aqui são de querer morrer de tão lindas. O mar tem uma cor linda. Nem vou falar muito, as fotos dizem por si só.





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